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 | 16/02/2003 20h59min

Figueira mantém tabu, vence Avaí e se isola na ponta

O Figueirense manteve o tabu de dois anos e 10 meses sem perder clássicos para o Avaí. Com gol de pênalti do meia Fernandes aos 14 minutos do segundo tempo, o alvinegro bateu o arqui-rival por 1 a 0 neste domingo, dia 16, e agora está há 14 jogos sem ser derrotado pelo Leão da Ilha.

O time azurra atuou com um jogador a menos em campo desde os 26 da etapa inicial, quando o zagueiro Beto recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso pelo árbitro Clésio Moreira dos Santos, o Margarida.

Válida pela segunda rodada do returno do Grupo A do Campeonato Catarinense de 2003, a partida foi disputada no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Com o resultado, o Figueira se isola na liderança da chave, chegando aos 13 pontos, cinco a mais que o Avaí.

Na próxima rodada, o alvinegro pega fora de casa o Tubarão, enquanto o Leão recebe na Ressacada no Atlético de Ibirama. Se algum dos dois times não se classificar às finais o campeonato, esse terá sido o último clássico de 2003.

O gol de Fernandes saiu no segundo tempo, mas foi nos primeiros 45 minutos que o jogo se definiu. O Avaí, cheio de problemas (a condição física do estreante Japinha e as ausências de Marcelinho, Brener e Anderson), começou melhor que o Figueirense, que vinha embalado por duas vitórias consecutivas.

O Leão entrou para vencer, trabalhou a posse de bola com mais competência e objetividade; o Furacão apostou na cautela, com um esquema com três zagueiros, e na rapidez nos contra-ataques. E foi a velocidade de Zinho que começou a determinar o rumo do jogo.

Às costas do ofensivo Japinha, o veterano atacante mergulhou sozinho e foi interrompido com falta pelo zagueiro Beto. Eram jogados apenas cinco minutos de jogo, e surgiu o primeiro cartão amarelo. Podia não significar nada para o Avaí. Afinal, o time era melhor e tinha perdido as duas melhores chances de gol do jogo, uma com o meia João Paulo outra com o meia Reinaldo.

Só que aos 25 minutos foi a vez de o atacante Roberto escapar em velocidade e tomar mais um rapa ríspido de Beto. O árbitro Clésio Moreira dos Santos mostrou o cartão amarelo, em seguida verificou que o zagueiro avaiano já tinha sido punido e expulsou o jogador. C

omeçava aí a definição do clássico 374. Mesmo com um homem a menos, o Avaí foi para o intervalo com a consciência de que continuava superior, apesar de não ter criado nenhuma oportunidade depois da expulsão.

Na volta para o segundo tempo, porém, o técnico do Figueirense, Vágner Benazzi, trocou a cautela pela lógica: tirou um zagueiro – prudente, escolheu um que já tinha o cartão amarelo, para evitar uma eventual "compensação" – e pôs o meia Danilo. Aí só deu Figueirense.

O alvinegro teve paciência para trabalhar a bola e esperar o momento certo de atacar o Leão, à essa altura resumido a uma catimbeira retranca. Aos 12 minutos, o zagueiro Douglas tentou dar um drible vistoso na intermediária, perdeu a bola, e o Figueira chegou rápido à área avaiana com Danilo.

O meia entrou a dribles e foi derrubado por Marquinhos Rosa. Pênalti que o meia Fernandes cobrou para marcar o quinto gol dele no Catarinense. Depois, o Avaí até tentou pressionar e teve duas chances de gol.

Uma com Reinaldo, aos 27 minutos, outra com Júnior, aos 40, quando a torcida alvinegra já gritava olé e comemorava mais um capítulo, o 15º, da invencibilidade do Furacão em clássicos.

– Como sempre a gente sabe que não pode contar com a arbitragem. O pênalti não existiu. Mesmo assim, o Avaí foi melhor, mesmo com homem a menos – disse o lateral avaiano Mazinho ao fim do jogo.

– Clássico fica difícil com um homem a menos. Tem que levantar a cabeça porque temos condições de classificar ainda – concordou Marquinhos.]

– Jogamos com o resultado, tocamos bem a bola e conseguimos o resultado – comemorou Simplício.

– A gente veio no intuito de vencer o jogo e conseguimos com o esforço de todos. Agora já temos que trabalhar para o próximo jogo – detalhou Eloy.

– Conseguimos os três pontos, e o mais importante é que mantivemos o Figueirense na ponta da tabela – afirmou Filipe.

Com informações do Diário Catarinense e a CBN/Diário.


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